top of page

A GRANDE FLORESTA AMAZÔNICA

  • blogipeparaiso
  • 10 de abr. de 2019
  • 13 min de leitura

Atualizado: 14 de abr. de 2019


ree

Amazônia também chamada de Floresta Amazônica, Selva Amazônica, Floresta Equatorial da Amazônia, Floresta Pluvial ou Hileia Amazônica é uma floresta latifoliada úmida que cobre a maior parte da Bacia Amazônica da America do Sul. Esta bacia abrange 7 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 5 milhões e meio de quilômetros quadrados são cobertos pela floresta tropical. Esta região inclui territórios pertencentes a nove nações. A maioria das florestas está contida dentro do Brasil, com 60% da floresta, seguida pelo Peru com 13% e com partes menores na Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e França (Guiana francesa). Estados ou departamentos de quatro nações vizinhas do Brasil têm o nome de Amazonas por isso.


A Amazônia representa mais da metade das florestas tropicais remanescentes no planeta e compreende a maior biodiversidade em uma floresta tropical no mundo. É um dos seis grandes biomas brasileiros

No Brasil, para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada "Amazônia Leal" definida a partir da criação da Superintendente do desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em 1966. É chamado também de Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa 49,29% do território e abrange três das cinco divisões regionais do país (Norte,Nordeste e Centro-Oeste), sendo o maior bioma terrestre do país. Uma área de seis milhões de hectares no centro de sua bacia hidrográfica, incluindo o Parque nacional do jaú, foi considerada pela Organização das nações unidas para a Educação,a ciência e a Cultura, em 2000 (com extensão em 2003), Patrimônio da Humanidade.

A Floresta Amazônica foi pré-selecionada em 2008 como candidata a uma das Novas 7 Maravilhas da Natureza pela Fundação Sete maravilhas do mundo moderno. Em fevereiro de 2009, a Amazônia foi classificada em primeiro lugar no Grupo. E, a categoria para as florestas, parques nacionais e reservas naturais.



ree

A História


A floresta provavelmente se formou durante o período Eoceno. Ela apareceu na sequência de uma redução global das temperaturas tropicais do oceano atlântico, quando ele tinha se alargado o suficiente para proporcionar um clima quente e úmido para a bacia amazônica. A floresta tropical tem existido por pelo menos 55 milhões de anos e a maior parte da região permaneceu livre por biomas do tipo savanas por, pelo menos, até a era do gelo atual, quando o clima era mais seco e as savanas mais generalizadas.

Após o evento da extinção cretáceo-paleogeno, a subsequente extinção dos dinossauros e o clima mais úmido permitiram que a floresta tropical se espalhasse por todo o continente. Entre 65-34 milhões de anos atrás, a floresta se estendia até o sul do paralelo 45 S. Flutuações climáticas durante os últimos 34 milhões anos têm permitido que as regiões de savana se expandam para os trópicos. Durante o período ologóceno, por exemplo, a floresta tropical atravessou a faixa relativamente estreita que ficava em sua maioria acima da latitude 15 N. Expandiu-se novamente durante o mioceno médio e, em seguida recolheu-se a uma formação na maior parte do interior no último máximo glacial. No entanto, a floresta ainda conseguiu prosperar durante estes perìodo glacial, permitindo a sobrevivência e a evolução de uma ampla diversidade de espécies

Durante Mioceno Médio, acredita-se que a bacia de drenagem da Amazônia foi dividida ao longo do meio do continente pelo arco de purus. A água no lado oriental fluiu para o atlânticos, enquanto a água a oeste fluiu em direção ao pacìfico através da bacia do amazônas. Com o crescimento do andes, no entanto, uma grande bacia foi criada em um lago fechado, agora conhecida como a bacia do solimões. Dentro dos últimos 5-10 milhões de anos, esta acumulação de água rompeu o Arco de Purus, juntando-se em um fluxo único em direção ao leste do Oceano Atlântico.

Há evidências de que tenha havido mudanças significativas na vegetação da floresta tropical amazônica ao longo dos últimos 21 000 anos através do último máximo glacial e a subsequente deglaciação. Análises de depósitos de sedimentos de paleolagos da Bacia do Amazonas indicam que a precipitação na bacia durante o UMG foi menor do que a atual e isso foi quase certamente associado com uma cobertura vegetal tropical úmida reduzida na bacia.Não há debate, no entanto, sobre quão extensa foi essa redução. Alguns cientistas argumentam que a floresta tropical foi reduzida para pequenos e isolados refugia, separados por floresta aberta e pastagens; outros cientistas argumentam que a floresta tropical permaneceu em grande parte intacta, mas muito se estendeu muito menos para o norte, sul e leste do que é visto hoje. Este debate tem-se revelado difícil de resolver porque as limitações práticas de trabalho na floresta tropical significam que a amostragem de dados é tendenciosa de acordo com a distância do centro da bacia amazônica e ambas as explicações são razoavelmente bem apoiadas pelos dados disponíveis.


Um Gigante Na Floresta Amazônica



ree

Descoberto primeiro dinossauro da Amazônia. Há cerca de 100 milhões de anos, uma região hoje coberta pela floresta amazônica era ocupada por vastas planícies alagadas. Os animais que viviam nesse ecossistema também eram muito diferentes dos encontrados por lá atualmente. Dinossauros que alcançavam até dez metros de comprimento dominavam a paisagem, como se conseguiu demonstrar pela primeira vez, depois de quase 40 anos de buscas na região. O estudo de cerca de 100 fragmentos ósseos fossilizados encontrados em Itapecuru-mirim, a 120 quilômetros de São Luis, no Maranhão, na primeira metade da década de 90, confirma que pertenciam a um herbívoro da família dos saurópodes que viveu entre 100 milhões e 110 milhões de anos atrás. E revelaram mais: trata-se de uma nova espécie, batizada pelos cientistas de Amazonsaurus maranhensis , o primeiro dinossauro descrito na Amazônia. A descoberta é considerada especial porque, devido ao clima úmido (não propício à conservação de ossos) é difícil encontrar fósseis na Amazônia. O estudo foi publicado na revista holandesa "Cretaceous Research" por Ismar de Souza Carvalho e Leonardo dos Santos Avilla, da UFRJ, e pelo argentino Leonardo Salgado, da Universidade Nacional de Comahue. Uma réplica do animal foi apresentada ontem. - De certa forma é como se tivéssemos conseguido realizar a ficção de Conan Doyle - contou Carvalho, referindo-se a "O mundo perdido", sobre um grupo de cientistas que descobre dinossauros vivos na Amazônia. - Bem, ele não estava vivo, mas é um dinossauro. O animal descoberto pelos cientistas é o mais antigo saurópode já encontrado no Brasil. Estima-se que ele pesasse cerca de dez toneladas e tivesse dez metros de comprimento. Para sustentar toda essa estrutura, os saurópodes tinham uma coluna com grandes e altos espinhos duplos. No caso do Amazonsaurus , os espinhos eram únicos, o que caracterizou uma nova espécie. - Apesar de grandes, esses animais eram extremamente leves porque seus ossos eram porosos - disse Leonardo Avilla. Na mesma camada de solo em que foram encontrados os ossos do Amazonsaurus , os cientistas descobriram também fósseis de tartarugas, moluscos e peixes, além de um dente de um dinossauro carnívoro da família dos terópodes. Os achados deram aos especialistas a chance de ter uma boa noção da fauna da época na região. - Os achados revelam que a fauna era similar à do norte da África na época - disse Avilla. Isso ocorre porque, de acordo com as teorias mais aceitas, foi justamente há 100 milhões de anos que o Oceano Atlântico começou a se formar, afastando os dois continentes e tornando o clima da região mais úmido.


Os Ìndios Do Amazônas


ree

Índios da Amazônia

Grande parte dos índios brasileiros vive hoje na Amazônia. De acordo com o Censo 2010 do IBGE, vivem na Amazônia cerca de 306 mil indígenas, sendo que a maioria vive na zona rural.

Vida e cultura

Embora muitas tribos de índios da Amazônia possuam contato com a cultura externa, elas ainda mantém os principais aspectos de vida dos seus antepassados. Vivem da caça, pesca, extrativismo vegetal e agricultura.

Uma das principais figuras nas tribos é o pajé. Espécie de curandeiro, ele é também o sábio que conhece a cultura do povo e a transmite oralmente para os mais novos. É ele quem domina o contato com o mundo espiritual e faz os rituais religiosos, principalmente de cura.

Línguas

Os povos indígenas da Amazônia podem ser divididos em seis troncos linguísticos: Tupi, Aruaque, Tukano, Jê, Karib e Pano.

Problemas enfrentados atualmente

Embora grande parte dos povos indígenas da Amazônia tenha suas terras demarcadas e protegidas por lei, eles ainda sofrem com a presença de garimpos na região, construção de hidrelétricas e rodovias e o avanço da agropecuária de grande porte.

Tribos isoladas da Amazônia

Algumas tribos indígenas que vivem na Amazônia não possuem qualquer contato com outras tribos ou culturas. Estes povos vivem da mesma forma que seus antepassados de séculos atrás. Como não possuem contatos externos, não sabem o que há e o que se passa no mundo. Vivem da caça, pesca, coleta de vegetais e agricultura de subsistência.

Principais grupos indígenas que vivem na Amazônia

Acre

- Amawáka

- Arara

- Deni

- Nawa

Amapá

- Karipuna

- Palikur

- Wayampi

Amazonas

- Kambeba

- Jarawara

- Korubo

- Wanana

Pará

- Anambé

- Jaruna

- Kayapó

- Munduruku

Rondônia

- Arara

- Aruá

- Nambikwara

- Tupari

Roraima

- Macuxi

- Yanomami

- Waiwai

- Ingaricô

Tocantins

- Apinaye

- Guarani

- Karaja

- Kraho

- Xerente


O Desmatamento na Floresta Amazônica


ree

Introdução

A desmatamento da Floresta Amazônica é um dos principais problemas ambientais do mundo atual, em função de sua grande importância para o meio ambiente. Este desmatamento causa extinção de espécies vegetais e animais, trazendo danos irreparáveis para o ecossistema amazônico. 

Principais causas:

- Degradação provocada pelo corte ilegal de árvores, destinadas ao comércio ilegal de madeira;

- Queimadas ilegais para abertura de pastagens para o gado ou áreas agrícolas (principalmente para a cultura de soja);

- Assentamentos humanos em função do crescimento populacional na região.

Principais consequências:

- Extinção de espécies vegetais e animais;

- Desequilíbrio no ecossistema da região;

- Aumento da poluição do ar nos casos de queimadas;

- Aumento de casos de erosão do solo.

Problemas de fiscalização

Em função da gigantesca extensão territorial da Floresta Amazônica, a fiscalização é extremamente complicada. Além disso, o governo brasileiro coloca poucos fiscais atuando na região, fato que dificulta ainda mais a fiscalização.

Dados sobre o desmatamento na Amazônia nos últimos anos

De acordo com dados (estimados) divulgados em novembro de 2012 pelo Ministério do Meio Ambiente, o desmatamento na Amazônia diminuiu entre agosto de 2011 e julho de 2012. Neste período, foram desmatados 4.656 km² de floresta. Foi o menor índice de desmatamento desde 1988 e representou uma redução de 27% em relação ao período anterior. 

Em 26 de novembro de 2014 o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgou outro dado positivo. Em seu relatório anual, o instituto informou que ocorreu uma redução na taxa de desmatamento na floresta amazônica entre 2013 e 2014. Em relação ao período anterior (2012 a 2013), a diminuição do desmatamento foi de 18%.

Embora estes dados apontem para a queda no desmatamento, os números ainda mostram o tamanho do problema ambiental e o risco que ele gera na biodiversidade amazônica. Entre agosto de 2015 e julho de 2016, a Amazônia perdeu 7.989 km² (equivalente a 1,14 milhão de campos de futebol). Infelizmente, foi um aumento de cerca de 30% em relação ao ano anterior.

Você sabia?

- O ano em que ocorreu maior desmatamento na Floresta Amazônica foi 1995 com 29.059 km² desmatados (desde 1988, ano em que começou a medição oficial feita pelo INPE).

- De acordo com dados de 2012, o estado do Pará é o recordista em desmatamento na Amazônia. 


A Luta Pela Conservação Da Floresta Amazônica

ree

A floresta amazônica deve ser celebrada por sua beleza, biodiversidade, importância para manutenção do clima global entre muitos outros atributos. A área remanescente da floresta amazônica é estimada em 70%, ou 3 milhões de km², sendo a maior floresta tropical do mundo. Mais de 90% da floresta encontra-se distribuída pelos estados da região Norte do Brasil, que fazem parte da Amazônia Legal.

Teoricamente, a floresta amazônica tende a permanecer relativamente bem conservada, visto que 40% da Amazônia Legal são ocupados por unidades de conservação e reservas indígenas, proporção que cresce anualmente. Além disso, segundo o Código Florestal, a área de reserva legal em propriedades rurais da região pode chegar a 80 %, sendo a mais restritiva, se comparada ao restante do país.

Com base nesses valores, é possível inferir como o valor, ecológico e econômico, da floresta amazônica (em pé) é reconhecido. Paradoxalmente, a região Norte é uma das menos desenvolvidas do país. Afinal, os amazônidas não vivem somente dos produtos extraídos da floresta. A maior parte de tudo o que consumimos provém de espécies exóticas (carne, verduras, roupas, etc.). Para suprir a demanda por esses produtos, os estados amazônicos têm duas opções: produzir em seus territórios, ou importar de outros estados e países, que já derrubaram maiores extensões de floresta.

O nível de desmatamento na Amazônia está acima do tolerável, provavelmente porque os responsáveis acreditam que derrubar a floresta para cultivar produtos de origem exótica é a melhor maneira de crescer economicamente, imitando os estados mais desenvolvidos. Porém, muitas áreas desmatadas são subutilizadas, o que não diminui a pobreza e promove a degradação ambiental. Percebe-se que há muito desconhecimento, por parte desses atores, em relação aos usos que se podem dar à floresta e à própria área recém-aberta.

O que parece ser um problema é, na verdade, uma grande oportunidade para os estados da região amazônica, que têm a possibilidade de mostrar que é possível conciliar o desenvolvimento com a conservação ambiental. Para isso são necessários empreendimentos rurais produtivos e rentáveis, que reduzem a pressão para abertura de novas áreas. Nesse quesito, a Embrapa possui papel fundamental, especialmente as unidades da região amazônica.

Nessas unidades são desenvolvidas tecnologias que, não só permitem aumentar a produtividade de pastagens, culturas agrícolas e florestais, com maior conservação do solo e da água, como tecnologias que permitem o uso sustentado da floresta, através do manejo florestal de produtos madeireiros e não madeireiros. As pesquisas com sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF) têm se intensificado, e poderão resultar em modelos alternativos de aproveitamento da propriedade.

Muitas tecnologias já estão disponíveis. O desafio é torná-las conhecidas e aplicá-las. Para isso, é necessária maior integração da Embrapa com agentes governamentais e a sociedade civil, visando à formalização de parcerias e a difusão do conhecimento. Somente assim serão desenvolvidos empreendimentos rurais que contemplem as peculiaridades regionais e contribuam para a inclusão social, o crescimento econômico e a conservação do meio ambiente.


Agora vem uma parte toda especial A FAUNA E A FLORA da maior floresta do mundo

a grande Floresta Amazônica.



A FAUNA


A Amazônia é reconhecida mundialmente pela sua exuberante biodiversidade, onde encontram-se cerca de 45 mil espécies de plantas e animais vertebrados.

A região amazônica é responsável por cerca de 20% de toda a diversidade faunística do planeta, incluindo muitas espécies de animais ameaçadas de extinção, além das que ocorrem exclusivamente neste bioma.

Alguns grupos de animais são mais diversos na Amazônia do que em qualquer outro local do mundo. A enorme variedade de espécies impressiona e encanta os apaixonados pela natureza.

Animais Vertebrados da Amazônia

Conheça os exemplos de animais mais conhecidos da Amazônia:

Anfíbios

A Amazônia, por ser uma floresta tropical, apresenta como uma de suas principais características o clima, onde ocorre uma elevada precipitação que favorece a ocorrência de anfíbios, pois uma das fases do seu ciclo de vida ocorre na água.

Os sapos, rãs e pererecas são os anfíbios mais abundantes da Amazônia, onde vivem mais de 427 espécies.

Para se ter uma ideia, 32 novas espécies de anfíbios foram descritas na Amazônia entre 2014 e 2015. E as descobertas não param, por exemplo, mais uma rã foi descoberta já no início de 2019 e batizada de Allobates tinae.


ree

ree

Répteis

A Amazônia é famosa pela variedade de répteis, sendo conhecidas cerca de 315 espécies, o que sugere uma riqueza representativa em relação aos demais biomas brasileiros.

O consumo de carne e ovos de alguns répteis colocaram espécies em riscos de extinção. A caça predatória é outra ameaça à conservação dos répteis.


ree

ree

Aves

As aves representam um dos grupos mais estudados da Amazônia. Já foram levantadas cerca de 1.000 espécies de aves na Amazônia brasileira, correspondendo a cerca de 16% do total das espécies descritas no planeta.

A diversidade de plumagens ocasionou a procura predatória para venda e muitas espécies da Amazônia são consideradas ameaçadas de extinção.


ree

ree


Peixes

Das 24 mil espécies de peixes de água doce ou salgadas conhecidas no mundo, cerca 3 mil encontram-se na Amazônia, representando 85% das espécies de peixes da América do Sul.

A pesca predatória é responsável por muitas dessas espécies serem consideradas ameaçadas de extinção.

Ao mesmo tempo, o peixe é a base da alimentação de muitas comunidades amazônicas, que realizam a pesca de subsistência.


ree

ree


Mamíferos

Estima-se que existam mais de 420 espécies de mamíferos na Amazônia. Além disso, registros apontam a descoberta de 20 novas espécies entre 2014 e 2015.

Dentre elas, uma ganha maior destaque, por ser de maior porte, um novo golfinho fluvial (Inia araguaiaensis), com população mais restrita e provavelmente de poucos indivíduos.

Ademais, a onça-pintada também se destaca com um dos animais símbolos da região.


ree

ree



A FLORA


ree

Segundo estudos já realizados, a Floresta Amazônica abriga aproximadamente 30 milhões espécies de vegetais, dentre esses as de maior destaque são a castanheira, a seringueira, o cacaueiro e um dos símbolos da Amazônia, a Vitória-régia.

É uma floresta tropical fechada, com um grande número de árvores de grande porte, onde ficam próximas uma das outras. Devido a isso, as espécies de vegetação rasteira estão presentes em pouca quantidade na floresta. Isto ocorre, pois com a chegada de poucos raios solares ao solo, este tipo de vegetação não consegue se desenvolver.

Apesar do solo ser muito pobre e com uma camada pouco espessa de nutrientes, a flora mantêm-se em virtude do estado de equilíbrio obtido pelo ecossistema.


ree

As Flores Nativas O Jardim Da Floresta Amazônica.

Nem tudo são florestas e árvores gigantes, quando se fala na vegetação amazônica. Na Serra de Carajás, no sudeste do Pará, no topo de morros de 800 metros de altitude, se espalha uma vegetação rasteira que recobre os campos ferruginosos, também conhecidos como cangas. Uma pesquisa que reúne 74 botânicos de 22 instituições do País e do exterior propõe revelar parte dessas espécies, algumas em risco de extinção.

O grupo descreveu 600 espécies, entre samambaias, musgos, flores. O estudo, parceria do Museu Paraense Emílio Goeldi e do Instituto Tecnológico Vale (ITV), será publicado em três volumes da Rodriguésia, prestigiada publicação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. O primeiro, lançado neste mês, descreve 235 espécies.

“O bioma da floresta amazônica é o mais desconhecido do País. São 11 mil espécies descritas. A Mata Atlântica, uma tripa na parte leste do País, tem 15 mil espécies conhecidas, mais do que na floresta amazônica. Só tenho uma conclusão: falta conhecimento da flora amazônica”, afirma a botânica Ana Maria Giuliette, uma das coordenadoras do projeto, ao lado do botânico Pedro Viana.

A dificuldade de acesso e o escasso financiamento para esse tipo de pesquisa estão entre as causas para o pouco conhecimento da região. Para alcançar as áreas de cangas, muitas vezes só é possível chegar de helicóptero. “É muito difícil subir no ponto mais alto. Estradas são péssimas e há muitas árvores caídas. E é quando floresce que mais chove, o que dificulta ainda mais o trajeto”, diz ela.

A Floresta Nacional de Carajás tem 400 mil hectares. Entre 2% e 3% da região é de cangas. O Museu Goeldi fez as primeiras pesquisas sobre as plantas locais nos anos de 1970, no início da mineração em Carajás. Nos afloramentos de minério de ferro, onde não crescem árvores, pesquisadores iniciaram a coleta de pequenas plantas que recobriam a região. Em 2015, botânicos voltaram às áreas de canga para nova coleta sistemática.

“É preciso ter ideia de como são as plantas hoje na natureza. Quando florescem? Quando produzem frutos? Tudo isso é importante quando a gente pensa em recuperação da área. A legislação diz que temos de usar sementes da mesma área para recuperar um trecho de mata. Qual é a época certa de coletarsemente? Só saberemos fazendo esse acompanhamento”, afirma Ana Maria. “A União Internacional para Conservação da Natureza recomenda que esse monitoramento dure 10 anos.

ree


ree

ree

ree


E chegamos ao fim de mais um post, gostaram da experiência?

espero que sim! abraços e até a próxima!



IPÊ PARAÍSO o diário da natureza.

 
 
 

Comentarios


©2019 by Ipê Paraíso. Proudly created with Wix.com

bottom of page